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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Primeiro Capítulo do meu livro: A Ordem dos Quatro Signos

                Ordem dos Quatro Signos


-Doutor Alariarca como o senhor pode desviar dinheiro á seu favor, o artigo da prefeitura diz claramente que não pode ser desviada para outra coisa, a não ser obras públicas de urgência!
-Seu Malu, o senhor é funcionário da prefeitura, estamos em expediente e dinheiro não é problema.
O doutor Grassiano de Alariarca era o prefeito de uma Cidade de vinte mil habitantes e não sabia administrá-la, aí que começa o problema.
Fora Alariarca``
Dentro o doutor Grassiano vê a sua última imagem.
-Você, seu.........
O tiro atravessou seu coração.
No mesmo momento todos os cidadãos do lado de fora estavam do lado de dentro, vendo o corpo do antigo prefeito. O atirador foi tão rápido que enquanto eles estavam subindo as escadas pulou da janela do 2º andar.
Na cidade o outro prefeito morto, nem tinha sido velado, e a politicagem já havia começado, o candidato da vez, é Otello Tortola.
-Estou aqui olhando para o caixão deste homem que ajudou o povo, que já teve suas glórias, e que teve a vida tirada por seu próprio filho. Uma indignação.
Na saída do velório o doutor Otello se encontra com seu opositor doutor Bartolomeu Alvinato, uma pessoa ilustre, que sempre ajudou o povo e é dono da rede de televisão local.
-Otello, seu vigarista, o que faz aqui?
-Isto eu lhe pergunto Bartolomeu!
-Ah........ He.Vim rezar para que sirva uma igreja?
-Seu oportunista, bajulador de partidos, seu comunista, seu canalha, seu..... Vamos nos ver nas votações...


                 Votos concedidos ao jornal
                                              Otello Tortola             Bartolomeu Alvinato
                                               50%=10.000                     49%=9.900

                                                 Candido Godói             Bonato Volgurio
                                                   0.50%=50                     0.50%=50

As eleições foram as piores de todas. A pena é que o povo não conhecia os escândalos de Otello, ele já tinha sido uma pessoa má, até demais, para receber a confiança de pessoas boas. Neste dia, os festejos já haviam começado cedo. A esposa do doutor Otello era uma mulher de classe, que não deixava passar comemorações. Quando soube da grande votação de Otello, ela logo já mandou entregar os convites para a festa de posse, que aconteceria no dia seguinte. Ela era a senhorita Dorotéia de Fiori Tortola, uma das famílias mais ricas da cidade, na verdade a mais ilustre, que é a dos de Fiori, que são descendentes de reis e rainhas.
Só há um problema com a família, a irmã de Dorotéia, Ângela era fugitiva da polícia por assassinato e foi em um "programa" que ela fazia á noite,, como dizia o doutor Bartolomeu, "Aqui temos uma mulher, que é um corrimão”. Por isso a família já não a aceita como membro.
Em seu escritório particular o doutor Otello conversa com o vereador Cláudio Ramires.
-As contas estão apertadas doutor Otello, e o senhor ainda desviam 30 % de dinheiro, eu posso ser preso por o que farei. O senhor foi muito prestativo á mim há muitos anos e eu acho que estou devendo. Eu pegarei o dinheiro que quer, com uma condição.
-Qual?
-Eu farei isto e, mas nada de corrupto, o dinheiro que eu vou ir tirar, deverá ser entregue aqui na prefeitura às três horas da tarde. O senhor terá que preencher estes papéis de recibo de encomendas entregue pessoalmente para a entrega ser feita por mim.
-É claro e o banco, não deve desconfiar por ter rapado a conta da prefeitura no SETOR 12?
-Acredito que sim, por isso subornei um homem que eu conheço para que nada seja digitado pela máquina de retirada de dinheiro.
-Pensou em tudo!!!Disseram-me que precisa de dinheiro, um salário mais alto talvez, e por isso quando fizer este trabalho que estou lhe dando darei a você o cargo de vice-prefeito.
-Obrigado senhor. Obrigado.
Assim que chegou o outro dia, a cidade já comemorava de manhã, o jantar seria servido por Dorotéia seria realizado na seguinte escala montada por ela.


Comemoração de posse

-Discurso de inicío. -21 horas
-Música. -21 horas e 30 minutos
-Tempo para pratos de entrada. -22 horas
-Tempo para conversas. -22 horas e 30 minutos
-Jantar-23 horas. =
-1º prato-23 horas e 5 minutos
-2º prato-23 horas e 15 minutos
-3º prato-23 horas e 25 minutos até o término do jantar.
-Anuncio de fogos de artifício. -23 horas e 30 minutos
-Fogos de artifícios jogados ao céu-00 hora

-Esta é a escala, os pratos têm de estar feitos por volta de 21 horas e 50 minutos, só os de entrada ouviu Lucia?
-Sim senhora.
-Os pratos principais devem estar feitos às 22 horas e 50 minutos.
-Dorotéia, cheguei querida.
-Estou preparando a festa de posse para os nossos familiares.
-Quem virá?Tem a lista?
-É claro, aqui esta.
O doutor Otello leu por mais ou menos dez minutos.
-Para que quinhentas pessoas me digam?
-Eu só acrescentei os nossos amigos mais próximos.
-Quantos?
-Cento......... E........... Noventa....... E........ Quatro.
Otello olhava para Dorotéia normalmente, mais logo ficou sério e SORRIU.
-Então se faça festa.
Do nada doutor Otello subiu ligeiramente para a troca de roupa, ele saiu e foi para a prefeitura neste exato momento Cláudio o vereador este indo ao setor 12 do banco.
-Vá cuidar da máquina de retirada. Eu vou retirar em 5, 4, 3, 2,1. E venha dinheiro. Obrigado.
-Foi um prazer.
No exato momento que Cláudio se virou o homem disse.
-ENTREM.
-A polícia. Seu canalha traidor. Eu vou te matar.
A polícia esta prendendo Cláudio por retirar dinheiro público em seu benefício.
Logo atrás do homem aparece o prefeito Otello sorrindo.
-Sabe Cláudio, eu sabia que você nunca foi um homem competente, sei policial eu pretendia dar o cargo de vice-prefeito, mais um desvio de dinheiro da prefeitura é inaceitável e contra a lei. Bom eu também acho que é melhor, me entregarem este dinheiro, pois é para o construimento de obras públicas urgentíssimas.

-Otello, ele me pagou e me daria o cargo de vice-prefeito se eu retirasse este dinheiro. É verdade, tudo verdade.
Otello sorri e diz.
-Sabe em tempos como estes "Errar é humano. Culpar outra pessoa é política.”.
-O senhor como prefeito é ótimo, e com estas suas frases, contra sua carreira na política.
-Isto é bom para mim e o partido, fui o único em Washington que na assembléia fui democratizar á favor da Dinamarca. Isto que sou Brasileiro.
E assim Cláudio foi preso e o prefeito foi feliz para sempre com o dinheiro, bem que seria uma história chata se terminasse assim, mais voltando ao assunto de Ângela, irmã de Dorotéia,, ela chegou pulando a janela do quarto.
-Dorotéia!Minha irmã!
-Ângela, o que faz aqui?
-Preciso de um tempo para me refugiar aqui, a polícia esta aqui na cidade. A casa do prefeito não será revistada, mas tem uma casa aqui que esta para alugar ela fica no topo da montanha de Santa Anna, ela esta abandonada. Só tem velas, e uns panos rasgados.
-Não sei se você não conhesse a lenda da montanha Santa Anna. Sabe esta lenda é contada através de nossa família á séculos.Edgar de Fiori, nosso ancestral amaldiçoado, ele matava pessoas, em especial mulheres, para banhar-se no sangue de muitos e roubar sua beleza, ele era um conde, o primeiro conde de Fiori, quando um homem foi atrás dele para ver o que fazia na montanha Sta. Anna todas as noites das onze horas da noite á meia noite.Quando o homem encontrou Edgar na casa , em uma espécie de ritual , um grupo ao redor dele falando a língua latim:

       Ut sanguis effunditur et forma demonstratur.





-Que o Sangue seja derramado, e sua beleza revelado.
-Exatamente Ângela, como todos no outro dia ficaram sabendo, a tal história, muitos foram até a casa na noite do ritual e queimaram todos que estavam lá dentro. Mas no mesmo dia, todos que botaram o fogo na casa foram levados para o inferno. Reformaram a casa em homenagem á nossa família, quem pagou foi é claro os descendentes dos que queimaram ela.
-Mas por que botaram á venda se é amaldiçoada.
-Por que ninguém acredita. Mas chega de lendas, vai, se arrume e vá para a nossa casa lá nos fundos. Mas vai ficar sozinha aqui, vamos ao jantar que preparei de posse do Otello.
-Tudo bem.
É claro que Ângela não foi para a tal casa dos fundos, ela foi atrás da lenda. Quando chegou a casa, as velas estavam acesas e os panos rasgados queimando em tochas na entrada, e assim escritos no letreiro do portão:

Ut sanguis effunditur et forma demonstratur.

E quando Ângela entra no pátio, o terror começara.
Ângela não temia há nada, mais neste dia ela se lembrou que sem o medo o ser humano não é ser humano. Ela espiou pela janela, e viu o conde Edgar de Fiori.
-Mas... Ele devia estar morto.
Conde Edgar olha para todos á sua volta e fala.
-Sei, eu estive pensando nas condutas de nosso ritual catastrófico de 1701 , quando aqueles inúteis do vilarejo local colocaram fogo nesta casa, e tem uma pessoa que foi escutar justamente a nossa lenda hoje, há mais ou menos uma hora e meia, não é "descendente”. Ângela de Fiori pode entrar, não farei mal alguma á você, nós que temos sangue puro não nos ignoramos.
Ângela entra logo após as palavras.
-Conde Edgar.
-Sim.
-A lenda, que Dorotéia me contou, eu pensei, que fosse mentira.
-Eu não sou mentira. Eu sou um todo.
-Como estão vivos?
-Eu estou vivo os desgraçados que estavam comigo naquela noite resistiram ao poder. Então eu retirei a alma deles. E então continuo até hoje me banhando com o sangue das pessoas, após eu retiro a sua vida. Cada um aqui me apóia, em tudo que faço, eu pretendo tomar o poder dos estados, e logo após do mundo.
-Mas, e as pessoas, como ficarão?Eu quero te ajudar.
-Minha cara, você é uma pessoa muito boa. E a partir de hoje...
Edgar deu um estalar de dedos.
-.. Não é mais fugitiva da polícia.
-Obrigado.
-Começará no nosso grupo, como uma nova era. Você, Ângela foi aceita. Lembre-se:


Ordo IV signa


-Ordem dos 4 signos!
-Exato. E você fala Latim.
-Sim.
-Então começara o primeiro degrau. O degrau é a forma de vida. Toda noite venha aqui das onze á meia noite. Onde amanhã, se banhará no primeiro signo. Uma vez que se entra na Ordem dos 4 Signos só sai quando a pessoa, estiver pronta para matar o mestre do templo.
-No caso, é você.
-Exato. Até hoje cinco pessoas se prepararam para me matar, mais eu matei elas primeiro. Quando alguém tenta me matar, eu sugo a alma delas, antes que pensem em fazer alguma coisa.
-Por que o nome do grupo é Ordem dos 4 Signos?- uma pergunta muito interessante que Edgar deve responder.
-Os signos são os 4 elementos fundamentais da ciência, terra, ar, água, fogo. O estudo que dá massa á todas as coisas e esta no nosso sangue. Amanhã, quero que se prepare para o banho do sangue da terra.
Quando ele termina de falar, ele vê Dorotéia.
-Ângela, o que faz aqui?Junto com Edgar.
-Eu sou da Ordem dos Quatro Signos agora. Amanhã é o banho de sangue da terra, mais é claro, vinho.
-Memento mori. São minhas palavras para você conde.
-Lembra-te de que morrerás?
-Sim. Lembra-se da lenda que lhe contei sobre este lugar. Pois é ele faz tudo o que eu disse, e o seu banho amanhã será com sangue, não com vinho.
Neste momento, Conde Edgar estava rindo, e falou à regra que concedeu a Ângela.
-Só sai se matar o mestre. HA,HÁ,HÁ,HÁ,HÁ, HÁ.
-Você agora esta amaldiçoada, você tomou o que havia no cálice?Diga-me?
-Sim.
-Então ela agora me deve uma alma, você tem que escolher ou eu escolho Ângela?
-Seu monstro!!!
-Pelo jeito eu é que escolho. Traga-me um prisioneiro, vamos. Isto, Ângela e Dorotéia, são umas pequenas demonstrações do que acontecerá com você se quebrar a lei que lhe dei.
Edgar falou em húngaro:


                              Lelkem




-Dorotéia, o que significa?Você que estudou húngaro.
     -Significa: Minha alma. Ele esta sugando a alma dele.
Quando ele termina de retirar a alma, ele diz que devem fazer o que ele quer, ou alguém se machucará.

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